quarta-feira, 2 de setembro de 2009

OUTONO DO AMOR

 

caminhos da solidão

Outono do Amor

Que folhas moves

Na direcção dos corpos separados

E molhas desses prantos ignorados

De quem da Primavera

Conheceu o movimento das aves

E desse movimento

Estas esperas agora só conhece

E ouve a própria descida com as folhas

A voz própria cansada

Quando a vida

E a voz  lhas está a dor tirando

Outono do AMOR

Outono de aves

E de vozes calada

E de folhas molhadas

De temor

E de surdo pranto…

             

malmequer

          CAMÔES

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