Outono do Amor
Que folhas moves
Na direcção dos corpos separados
E molhas desses prantos ignorados
De quem da Primavera
Conheceu o movimento das aves
E desse movimento
Estas esperas agora só conhece
E ouve a própria descida com as folhas
A voz própria cansada
Quando a vida
E a voz lhas está a dor tirando
Outono do AMOR
Outono de aves
E de vozes calada
E de folhas molhadas
De temor
E de surdo pranto…
CAMÔES
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