Não me peçam palavras…
Nem baladas…
Não me peçam expressões
Nem alma
E num vão sorriso
Em lábios que se fecham
Como olhares de raiva
Não me peçam
O espelho deformante,
A profusão
De frases insensatas
Incensórias…
A cúmplice partilha nas histórias
Que os outros dirão
Ou não dirão…
E nesta tenebrosa divisão
Do medo
Onde o Amor por muito que as falas mude
Magoado parecer aos olhos pede
A bravura com que desilude…
Será mais duro que morrer
Talvez…
Este silencio em forma de lança
A crença, a esperança
Esta forma de viver…
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