A humanidade
É uma revolta de escravos
Deixai existir o mundo exterior
E a humanidade natural!
Paz a todas as coisas
Paz à essência inteiramente exterior do universo!
E que a química directa da natureza
Não deixe lugar vago para o pensamento!
Existe para mim
Nos momentos em que julgo
Que efectivamente existe
Por um empréstimo
Da realidade exterior do mundo.
Na minha vida
Nos meus dias de perfeita lucidez
Sinto sem sentir que sinto
Vejo sem saber que vejo
E nunca o universo é tão real como então
Nunca o universo está
( não é perto ou longe de mim, mas… )
Tão sublimemente não meu.
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