Minha luz
Deus meu
Por onde andas…
No silencio
Desse triste céu!
Ajuda-me a ter coragem
Ajuda-me a ser forte
Dos palácios da vida, à sorte…
Meu coração é triste
Meu coração ermo
Tornado a substância dispersa e negada
Do vento sem forma…
Da noite sem tremo…
Do abismo e do nada!
Cismo embebida em ondas de repouso
Onde habitam fantasmas
E a alma é oculta
Deus, quanto errei!
E quanto dor ou gozo
Em que a insónia avulta…
Sem comentários:
Enviar um comentário