Deite os dias
As horas
E os minutos
Destes anos de vida que passaram;
Nos meus poemas ficaram
Imagens que são mascaras anónimas
Do teu rosto proibido;
A fome insatisfeita que senti,
Era de ti…
Fome do instinto que não foi ouvido…
Agora retrocedo,
Leio os poemas
Conto as desilusões
No rol do coração,
Recordo o pesadelo dos desejos
Olho o deserto humano desolado
E pergunto porquê !
Por que razão ?
Nas colunas do teu peito
O vento passa
Sem tropeçar na graça
Do mais leve sinal,
Da minha mão…
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