Escuto-o…
Ao longe o meu vago tacto
Da minha alma,
Perdido som incerto,
Como um eterno rio descoberto
Mais do que a ideia de um rio certo
O abstracto…
Eu relembro
De tempos mais antigos
Minha consciência da ilusão
Águas divinas percorrendo o chão
Luz em minha alma a mágoa
Como um farol num mar desconhecido
Num movimento de correr, perdido
Em mim,
Um pálido soluço de água…
As lágrimas
E todo este feitiço este enredo
No meu próprio peito
É ansiedade estranha…
É tão profundo
É a dor tamanha…
Mas para quê,
Se eu posso gritar uma verdade
Ao Mundo
Ou nas sílabas de um verso
Toda a canção de AMOR do Universo…
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