Janela…
Em ti busco o encanto
Da chuva que brilha
E dos ventos despregados
Que sopram rijos nos ramos
E os céus turvos, anunciados…
Janela…
Companheira,
Dos momentos de nostalgia
Junto a ti sublime contemplar
De um Outono que derrama.
A bela melancolia
Nas almas o Amor
Nos troncos sem folhagem
Deixa a vibrar em mim
A saudosa melodia…
Aqui, agora
Rememoro
Quanto de mim deixei de ser…
E inutilmente
Choro
Aquilo que sou
E o que não pude ter…
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