Não,
Nem no sonho a perfeição
Sonhada existe…
Pois é sonho !
Ó Natureza,
Tão monotonamente renovada,
Que cura dás a esta tristeza ?
O esquecimento temporário
A estrada,
Por engano tomada…
O meditar na ponte e na incerteza…
Inúteis dias que consumo,
Lentos…
No esforço de pensar na acção.
Sozinha com meus frios pensamentos
Nem com uma esperança de mão em mão---
É talvez nobre ao coração
Este vazio,
Ser,
Que anseia o mundo…
Ser,
Que anseia em vão
Vazio profundo…
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