Num tom de grito, num último grito
A fúria, de a dor nem ter força em gritar
A angústia, a raiva vil, o desespero de não poder confessar
As palavras saem de ti como um som
Te sentes um nada um ninguém
Arrancam-te a esperança e as rosas
Trucidam a tua Beleza
E teu olhar é o alcance maior que o silêncio tem
Dorme na sombra, teu inseguro e ferido coração
O tempo passa mas a tua vida não
Para ti o sonhar é nada
E o saber é vão
Nas horas calmas perguntas…
Porquê ! E tantos porquês sem razão
Ele vem, mais uma vez ele vem…
Põe-te as mãos nos ombros…
Beija-te na fonte…
E sua voz fala Amorosa…
Mas a tua vida já é escombros
Os dias passam e com eles a tua Fé também
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