Tu que pareces sempre tão feliz no meio da multidão
Tu de quem os sonhos parecem tão secretos e misteriosos
Tens no olhar o sorriso profundo e os teus gestos inocentes tocam o coração
Entre a sombra e a luz deixas-te vagamente sonhar
E tens saudades de tudo
Caminhas ao lado do mundo e sentes a terrível solidão
Perguntas, sim ou não, não sei…
Até porque é passado o próprio mal que passaste
Teu coração tem tédio do nada…
E por mais que o destino te ajude
Difícil terás o que procuras
E assim ficas presa à inércia angustia de não saber a direcção
Ali ficas inerte na longa estrada que vai da alma ao coração
E assim teu ser se fecha como um leque
Mudando o nome da saudade e da esperança
Ficando só a alma vã…
( Este poema sou eu mesma, a minha voz fala ao meu coração )
1 comentário:
Exelente!PARABENS pelo o blog!!
H.T.
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